"Todas as opções ainda estão sobre a mesa, incluindo a entrada em Gaza e ocupação, dependendo do que é melhor para Israel", afirmou Netanyahu à emissora de rádio estatal Kan pouco antes de viajar para Moscou para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin.
"No entanto, essa é a última opção e não a primeira", acrescentou o premiê. Na semana passada, o jornal Maariv publicou uma reportagem sobre a existência de um plano do exército israelense para reocupar a Faixa de Gaza após as eleições israelenses de 9 de abril.
Israel ocupou a Faixa de Gaza até 2005, tirando tropas e agricultores de lá, mas não deixando de controlar tudo o que entra e sai da Faixa de Gaza, sejam pessoas ou bens.
Netanyahu disse que o exército não entrou em Gaza, porque Israel não quer governar mais de dois milhões de palestinos. Outra opção seria entregar o território a um país terceiro, algo que Netanyahu acha impossível: "Falei com muitos líderes árabes sobre esta possibilidade e ninguém quer."
Embora Israel e o Hamas estejam atualmente negociando calmaria para a Faixa de Gaza, Netanyahu descartou acordo político. "Não dá para iniciar um acordo diplomático com alguém que queira te matar", disse ele.