De acordo com o comunicado, o escritório da procuradora Fatou Bensouda enfatizou que ela "tem um mandato independente e imparcial" sob o tratado fundador da corte, o Estatuto de Roma.
"A procuradora e seu gabinete continuarão a assumir esse dever estatutário com o maior comprometimento e profissionalismo, sem medo ou favor", disse a nota.
No ano passado, o presidente Donald Trump disse à Assembleia Geral das Nações Unidas que os EUA nunca renunciarão soberania frente ao TPI.
Washington criticou o TPI desde que o órgão foi introduzido pela primeira vez durante o governo Clinton, alegando que a Corte seria usada por inimigos dos EUA para ataques politicamente motivados contra americanos que prestam serviços no exterior. Em 2002, o Congresso aprovou uma lei proibindo o apoio dos EUA ao TPI e também permitiu que o governo usasse todos os meios necessários para repatriar qualquer cidadão americano detido pelo tribunal.