De acordo com edição, as primeiras notícias sobre possibilidade de desenvolvimento norte-coreano de submarino transportador de mísseis balísticos foram divulgadas em 2016 pelo portal 38 North.
Na época, satélites captaram na zona do porto Sinpo um objeto de uns 10 metros de diâmetro, que poderia ser o casco do satélite, o que excederia o tamanho do maior submarino em serviço no país asiático.
"Sinpo é um centro de desenvolvimento de submarinos da Coreia do Norte. Os numerosos componentes que foram localizados no local de armazenamento aberto estão relacionados ao desenvolvimento de submarinos", declarou Shing-cheong Wu, diretor do Foro Sul-Coreano de Defesa e Segurança, comentando a situação atual na área portuária.
Como se sabe, até agora, a Coreia do Norte possui apenas um submarino da classe Sinpo, que é capaz de transportar 2.000 toneladas, o que daria a chance de levar um míssil balístico, limitando-o, assim, de realizar ataque estratégico, visto que a Rússia e os EUA possuem de seis a doze mísseis instalados nos submarinos.
Com um novo submarino, Pyongyang aumentaria significativamente capacidade de realizar ataque estratégico. Como escreve o jornal, é mais difícil detectar um submarino do que um lançador terrestre.
De acordo com o jornal sul-coreano, se o novo submarino for além do mar do Japão para o oceano Pacífico e lançar um míssil Pukguksong-3, seria possível atingir Guam ou Havaí, e de acordo com a fonte militar do jornal, "teoricamente, seria possível atravessar o oceano Pacífico e surgir perto da costa ocidental dos EUA".