O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e o Ministério da Economia devem lançar este mês um marco legal para as startups. A intenção é desburocratizar o ambiente de empreendedorismo e incentivar o ecossistema de startups do país.
Para João Kepler, especialista em empreendedorismo, startups, marketing e vendas, as "startups não precisam ser reguladas", mas é importante a consolidação de todas as leis relativas ao tema.
Ele explicou que a comunidade de startups foi ouvida para a formulação de um marco legal, que é uma demanda antiga do setor, pois facilitará a vida das empresas e dos investidores.
"A importância desse marco legal é que se tem um entendimento único e que ajuda o ambiente de negócios no Brasil em relação à essas startups, no sentido que essas startups possam ajudar no desenvolvimento econômico, aumentar o número de empregos, e diminuir a mortalidade dessas empresas", explicou Kepler, que também é um investidor em empresas de inovação.
Segundo o interlocutor da Sputnik, o documento trará mais segurança jurídica e colocará o Brasil na lista de outros países que já operam com uma legislação que apoia essas pequenas empresas.
"Já existem algumas iniciativas paralelas de deputados em relação à legislação de startups. Existem também algumas leis que mencionam startups, como a Simples Nacional, menciona os investidores, na complementar 55. E o que a gente precisa fazer é unificar tudo isso no Marco Legal", acrescentou ele.
"Está todo mundo com muita vontade que isso aconteça. O próprio governo e todas as entidades do ecossistema de startups, porque só há benefício", disse Kepler.
"Empreendedorismo ajuda muito o crescimento econômico e acredito que o marco legal vai ajudar nisso também", concluiu.