"Vamos supor que haja uma invasão militar lá [Venezuela], a decisão vai ser minha, mas eu vou ouvir o Conselho de Defesa Nacional, e depois o Parlamento brasileiro, para tomar a decisão de fato na questão disso aí. A Venezuela não pode continuar como está", disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Jovem Pan.
O Conselho de Defesa Nacional é um órgão consultivo da Presidência da República formado por ministros, congressistas e militares.
O presidente também afirmou que um possível conflito na Venezuela provavelmente envolverá uma guerra de guerrilha e que essa situação pode prolongar o conflito. "Como vai resolver esse assunto? A gente vai ficar quanto tempo lutando uma situação como essas daí? Talvez pelo embargo você possa pressionar o governo a cair."
Sobre a ajuda humanitária que foi enviada por Brasil e Estados Unidos a Caracas, Bolsonaro disse que ela "em grande parte" atingiu seu objetivo, que era colocar a população contra Maduro. "A intenção que existe dos Estados Unidos, e nossa também, é haver uma fissura, uma divisão no exército venezuelano. Não tem outro caminho."