Análise: Venezuela está resistindo eficazmente à expansão norte-americana

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Militares venezuelanos fazem cordão de isolamento na ponte Simón Bolívar - Sputnik Brasil
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A Venezuela vai abandonar a Organização dos Estados Americanos (OEA) após a organização reconhecer nomeado por Guaidó como representante da Venezuela. O deputado Aleksandr Yuschenko comentou a situação.

Em comentário ao serviço russo da Rádio Sputnik, Aleksandr Yuschenko, vice-presidente do Comitê de Política Informativa da Duma Federal russa (câmara baixa do parlamento russo), destacou que as ações dos Estados Unidos e aliados contra Caracas não passam de violação do direito internacional.

"O que está acontecendo hoje com a Venezuela é uma violação do direito internacional e de todos os procedimentos. Hoje, está sendo realizada uma enorme pressão, e é completamente lógica a resistência da Venezuela. Se analisar os últimos 10 anos, violenta mudança de governo e interferência nos assuntos internos de outros países ocorreram em outras nações da América Latina."

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Yuschenko adicionou que "tendo mudado governos e feito deles satélites, os EUA continuam expandindo interesses na região. Mas a Venezuela está resistindo eficazmente".

Depois da decisão do Conselho Permanente da OEA de reconhecer o representante do líder da oposição Juan Guaidó, o Ministério das Relações Exteriores do país latino-americano disse que "das mais infelizes decisões tomadas […] por esta organização e uma vulgar instrumentalização de chantagem e pressão contra países-membros para satisfazer os desejos da política neomonroísta de Washington".

Na Venezuela, protestos massivos a favor e contra o atual presidente Nicolás Maduro começaram em 21 de janeiro. Após o início dos tumultos, Juan Guaidó se declarou presidente interino. Vários países anunciaram reconhecer Guaidó como líder interino do país caribenho, dentre eles EUA e Brasil. Rússia, China e outras nações apoiam a presidência de Maduro.

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