Em comentário ao serviço russo da Rádio Sputnik, Aleksandr Yuschenko, vice-presidente do Comitê de Política Informativa da Duma Federal russa (câmara baixa do parlamento russo), destacou que as ações dos Estados Unidos e aliados contra Caracas não passam de violação do direito internacional.
"O que está acontecendo hoje com a Venezuela é uma violação do direito internacional e de todos os procedimentos. Hoje, está sendo realizada uma enorme pressão, e é completamente lógica a resistência da Venezuela. Se analisar os últimos 10 anos, violenta mudança de governo e interferência nos assuntos internos de outros países ocorreram em outras nações da América Latina."
Depois da decisão do Conselho Permanente da OEA de reconhecer o representante do líder da oposição Juan Guaidó, o Ministério das Relações Exteriores do país latino-americano disse que "das mais infelizes decisões tomadas […] por esta organização e uma vulgar instrumentalização de chantagem e pressão contra países-membros para satisfazer os desejos da política neomonroísta de Washington".
Na Venezuela, protestos massivos a favor e contra o atual presidente Nicolás Maduro começaram em 21 de janeiro. Após o início dos tumultos, Juan Guaidó se declarou presidente interino. Vários países anunciaram reconhecer Guaidó como líder interino do país caribenho, dentre eles EUA e Brasil. Rússia, China e outras nações apoiam a presidência de Maduro.