Comandante do Hezbollah, Hassan Nasrallah, não aceitou a decisão norte-americana de designar o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica como organização terrorista. Ele se referiu aos Estados Unidos como principal fonte patrocinadora do terrorismo mundial.
Para o comandante do Hezbollah, a jogada dos Estados Unidos foi uma concessão ao premiê israelense, Benjamin Netanyahu, às vésperas das eleições na nação judaica.
"Colocar o IRGC e o Hezbollah na lista negra é prova de nossa força, e não de fraqueza. É nosso direito fundamental, além do dever humanitário e moral, enfrentar todos que nos ameaçam. A frente de resistência tem muitas cartas na manga para responder às sanções e medidas dos EUA", acrescentou o líder do movimento xiita libanês.
Em resposta à decisão dos EUA, o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã acusou o governo norte-americano de apoiar terroristas e passou a reconhecer o Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês) como organização terrorista.