Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro recomendou o adiamento do reajuste no preço do óleo diesel para entender aspectos técnicos da decisão da Petrobras.
"Por princípio, o senhor presidente entende que a Petrobras, uma empresa de capital aberto, sujeita as regras de mercado, não deve sofrer interferência política em sua gestão", afirmou.
"No entanto, em face do impacto sobre a população do ajuste anunciado, cerca de 5,7%, ele recomendou a aguardar a implantação, e convidou ministros ligados a área, e uma equipe técnica da Petrobras, para comparecerem ao Palácio do Planalto, na próxima terça-feira, com o intuito de discutir os aspectos técnicos da decisão", acrescentou o porta-voz.
A Petrobras anunciou na última quinta-feira um reajuste de 5,7% do diesel nas refinarias, mas a medida foi suspensa hoje pela direção da empresa.
O Ministério de Minas e Energia, por sua vez, afirmou que está trabalhando em conjunto com outros órgãos para buscar soluções estruturantes na questão dos preços de combustíveis, mas sem qualquer incidência sobre a liberdade econômica da Petrobras.