"A China e os outros estão sendo hipócritas ao pedir 'não-intervenção' nos assuntos da Venezuela", disse Pompeo em um discurso em Santiago, no Chile, nesta sexta-feira (12). "Suas próprias intervenções financeiras ajudaram a destruir o país".
"A China é um importante parceiro econômico dos Estados Unidos. O problema, porém, é que quando a China faz negócios em lugares como a América Latina, muitas vezes injeta capital corrosivo na corrente sanguínea econômica, dando vida à corrupção e corroendo a boa governança", afirmou o diplomata.
.@SecPompeo: Latin America must be wary of #Russia too. Flying in troops & opening a training center in #Venezuela are obvious provocation…Russia also has long-standing ties to authoritarian leaders in Cuba and Nicaragua. It sells arms & disseminates propaganda in those places. pic.twitter.com/z2bnEpOIr9
— Department of State (@StateDept) April 12, 2019
Pompeo criticou a cooperação russa com a Venezuela e a Nicarágua. Sobre os investimentos russos em treinamento policial em parceria com Caracas e um complexo de satélites no país, afirmou: "para dizer o mínimo, não são bons".
"A Rússia também tem laços de longa data com líderes autoritários em Cuba e na Nicarágua. Ela vende armas e dissemina propaganda nesses lugares", disse Pompeo. "Não devemos defender a Rússia incentivando uma situação já precária dessas maneiras".
.@SecPompeo: The United States wants to partner as the region takes more of these major steps – even ones that are painful or difficult. Together, that’s what we’re doing in #Venezuela. A broad coalition of 54 nations supports the peaceful, constitutional transition of power. pic.twitter.com/iGGT3LRA6V
— Department of State (@StateDept) April 12, 2019
No entanto, sem qualquer apoio popular no país, onde 80% da população nunca tinha ouvido falar dele até a autoproclamação, a tentativa de golpe de Guaidó fracassou em meio ao firme apoio popular a Maduro, que foi reeleito em maio passado em eleições auditadas internacionalmente.