"Em 12 de abril de 2002, a oligarquia e o imperialismo, através do auto-proclamado Pedro Carmona, consumaram um golpe que dissolveu os poderes públicos. Como há 17 anos, as pessoas rejeitam os fantoches do imperialismo que ameaçam a paz da República", escreveu o Chefe de Estado na rede social Twitter.
O governo venezuelano acusou os EUA de promover um golpe semelhante contra Maduro.
Em 23 de janeiro, o deputado Juan Guaidó se autoproclamou presidente do país.
Maduro, que assumiu seu segundo mandato em 10 de janeiro, depois de uma eleição que a oposição boicotou, classificou as ações de Guaidó de tentativa de golpe e culpou os Estados Unidos por seu suporte.
Guaidó foi reconhecido imediatamente como presidente interino pela Colômbia, Estados Unidos, Brasil e mais 50 países. Rússia, China, Cuba, Bolívia, Irã e Turquia, entre outros, continuam a apoiar o governo de Maduro.
México e Uruguai, por sua vez, se recusam a reconhecer Guaidó, declaram-se neutros e propõem um diálogo entre as partes para superar a crise.