Recentemente, uma equipe de pesquisadores identificou uma explosão de emissões de raios X, a partir de uma galáxia a aproximadamente 6,5 bilhões de anos-luz, que está em linha com a fusão de duas estrelas de nêutrons para formar um magnetar, que é uma grande estrela de nêutrons com um campo magnético surpreendentemente potente, publicou o portal phys.org.
Com base na observação, os cientistas calcularam a frequência destas fusões, chegando à conclusão de que elas ocorrem aproximadamente 20 vezes por ano em cada área com volume de um bilhão de anos-luz.
"As estrelas de nêutrons são misteriosas porque sua matéria é extremamente densa e completamente diferente de qualquer outra reproduzível em laboratório", afirma o professor-assistente da Universidade de Arkansas, Bret Lehmer, ressaltando que "as fusões que envolvem estrelas de nêutrons produzem muitas informações únicas […]" que ajudam no esclarecimento sobre a natureza das estrelas de nêutrons e o que acontece quando elas colidem.
"Isso teve uma fase brilhante que se estabilizou e então se apagou de uma maneira muito específica. Isso é exatamente o que se pode esperar de um magnetar, que rapidamente perde seu campo magnético através da radiação", enfatiza Lehmer, observando que a peça crítica da evidência é como o sinal muda ao longo do tempo.