Em abril, a decisão de sair do bloco foi tomada pela Argentina, Equador e Colômbia, enquanto o Paraguai, Chile e Peru suspenderam a participação na aliança.
"O governo brasileiro denunciou, no dia de hoje (15), o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), formalizando sua saída da organização", lê-se no comunicado divulgado pelo Itamaraty.
O Ministério das Relações Exteriores do país indicou que a decisão terá efeitos decorridos seis meses a partir da data em que foi anunciada.
O governo da Bolívia, que assumiu a presidência do bloco em 12 de abril de 2018, informou nesta segunda-feira (15) que entregou ao Brasil o mandato temporário de um ano, país que o sucede segundo a ordem alfabética.
Na nota diplomática, o governo de Jair Bolsonaro recorda que, em 22 de março, participou da criação do Foro para o Progresso da América do Sul (Prosul), um novo bloco de países sul-americanos, e assinalou que a Unasul vive uma "prolongada crise".