A primeira produção do drone anfíbio foi entregue na semana passada às forças chinesas, segundo o portal Global Times.
Criado pela Wuchang Shipbuilding Industry Group, que é uma subsidiária da empresa China Shipbuilding Industry Corporation, o veículo possui 12 metros de comprimento, e conta com um bimotor hidrojato a diesel.
O drone anfíbio chinês é equipado com um moderno sistema ótico-eletrônico, radar e sistema de navegação por satélite BeiDou, criado pela China. A embarcação, que pesa 14,7 toneladas, foi produzida com placa de liga de alumínio. Com relação ao armamento, a embarcação recebeu duas metralhadoras e um sistema lançador vertical, que pode ser munido com mísseis antinavio e antiaéreos.
Sob o casco, há quatro lagartas elétricas capazes de acelerar a embarcação até 20 km/h no solo, com a possibilidade de elevar a velocidade, caso lagartas maiores sejam instaladas.
Segundo a Global Times, a "iguana-marinha" pode operar de forma autônoma, sendo ideal para realizar operações de assalto anfíbio, além de o veículo poder reconhecer os pontos fortes do inimigo e fornecer apoio às tropas a uma distância segura.
A China por diversas oportunidade reivindicou grande parte do mar do Sul da China, uma rota marítima estratégica e rica em recursos pesqueiros e energéticos, onde cerca de US$ 3,4 trilhões (R$ 13,2 trilhões) em comércio passam pelo local anualmente.
Outros países da região, incluindo Malásia, Vietnã, Brunei e Filipinas, bem como Taiwan, reivindicaram partes da área marítima.
Os EUA insistentemente rejeitam as reivindicações chinesas sobre o território e regularmente realizam missões de "liberdade de navegação" através da região, que Pequim considera violação da soberania dela.