Pentágono teria realizado diversas operações secretas na África

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A morte de quatro soldados norte-americanos na Nigéria em 2017 desencadeou um escândalo político em Washington devido à escassez de informação fornecida à maioria da população norte-americana sobre as operações militares no continente africano.

Recentemente, o exército norte-americano empreendeu ou está conduzindo aproximadamente 36 operações na África, segundo o Yahoo News, citando uma lista baseada em um documento obtido sob a Lei de Liberdade de Informação. Com isso, uma lista do Pentágono foi divulgada on-line, em novembro.

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As operações se estendem de Mauritânia e Senegal, no oeste da África, por todo o caminho através da Somália e Djibuti, no leste, e da Líbia e Tunísia, no norte, para Gabão e Congo, no sul. Isso inclui múltiplas missões em países que o governo norte-americano não considera oficialmente uma zona de combate, mas onde os soldados norte-americanos estão com risco de se ferir e morrer como em áreas de combate.

A lista divulgada menciona 19 países, ou seja, mais do que as 13 nações citadas anteriormente pelo ex-general do exército dos EUA na África, Don Bolduc.

Há informações de que os soldados norte-americanos realizaram seis missões na Somália, seis missões na Nigéria, quatro missões na Líbia e no Quênia, três em Camarões e no Chade, duas na República Centro-Africana, Djibuti, Mali, Mauritânia e Sudão do Sul, e uma em Burkina Fasso, no Congo, Gabão, Gana, Senegal, Seicheles, Tunísia e Uganda.

As missões incluem operações do comando especial, como operações psicológicas, vigilância eletrônica, missões de apoio envolvendo drone, segurança naval e operações antipirataria, além de programas de conselho e assistência para pacificadores locais, operações de resgate, apoio aéreo às forças especiais, ataques a alvos terroristas, entre outras.

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Anteriormente, o chefe do Pentágono, Patrick Shanahan, informou que ele não estava satisfeito com o relatório do ex-secretário de Defesa, Jim Mattis, onde apontava que quatro representantes dos EUA e cinco soldados foram mortos em uma emboscada realizada pelo Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) na Nigéria.

Por sua vez, o general do Comando dos EUA na África, Thomas Waldhauser, prometeu que seu comando faria mudanças "depois do incidente na Nigéria", através de "ações táticas e procedimentos em terra, além de requerimentos mínimos de força".

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