O ano de 2019 tem sido movimentado para os políticos alemães. Além da votação para o Parlamento da UE — marcada para 26 de maio —, o país escolhe representantes no mesmo dia em várias eleições estaduais e municipais. Em setembro, os eleitores alemães voltarão às zonas de votação para escolher candidatos nas eleições estaduais de Brandemburgo e Saxônia.
"Outros partidos temem que a AfD receba muitos votos", diz o deputado regional de Berlim e membro da AfD, Gunnar Lindemann. "Então, eles tentam lutar contra o nosso partido e nossas idéias — claro, não de um jeito bom".
AfD's Gunnar Lindemann: “Yesterday I read in German newspaper that German mass media make propaganda against AfD because AfD wants good relations with Russia. But this is our policy, because we need good relations between Germany and Russia.” pic.twitter.com/1dQCbkWUFR
— Denis Bolotsky (@BolotskySputnik) 19 апреля 2019 г.
O "choque de ideias" na Alemanha parece ter ido além do debate político, artigos de jornais e telas de TV, já que os membros da AfD também estão denunciando ataques físicos.
Na cidade de Essen, a situação esquentou quando três carros da campanha do partio AfD foram incendiados em campos de refugiados na quinta-feira. A legenda suspeita de envolvimento de radicais de esquerda e pediu proteção policial.
AfD-Autos wurden in Essen verbrannthttps://t.co/ihpeKc2ILz pic.twitter.com/UzZPLIejhH
— News Front (@NewsFrontDE) 18 апреля 2019 г.
Apesar dos ataques, o partido está otimista sobre o seu desempenho nas próximas eleições parlamentares e domésticas, já que em 2017, o partido se tornou a terceira maior força política do Bundestag (o Parlamento alemão).
Movimentos de direita também estão ganhando força nos países vizinhos. Em março de 2019, o Fórum para a Democracia (FvD) na Holanda, com discurso semelhante ao defendido pela AfD (eurocético, anti-imigração, militarismo e corte de impostos), deu um grande salto nas eleições provinciais e se tornou a maior força no Senado.