"Candace Marie Clairborne, ex-funcionária do Departamento de Estado dos EUA, se declarou culpada hoje de uma acusação de conspiração para defraudar os Estados Unidos, mentindo para as forças de segurança e investigadores, e escondendo seus contatos e os presentes recebidos por agentes da República Popular da China, em troca de fornecer-lhes documentos internos do Departamento de Estado", diz o texto divulgado pelo Departamento de Justiça.
— Justice Department (@TheJusticeDept) 24 de abril de 2019
De acordo com os investigadores, Claiborne "trocou sua integridade e informações não públicas do governo dos Estados Unidos" por "dinheiro e outros presentes de agentes estrangeiros que ela sabia que trabalhavam para o serviço de inteligência chinês".
"Ela reteve informações e mentiu repetidamente sobre esses contatos. Violações da confiança do público são uma afronta aos nossos cidadãos e a todos aqueles que honram seus juramentos. Com esse apelo de culpa, estamos um passo mais perto de impor justiça a esses atos criminosos desonrosos", disse o procurador-geral assistente para Segurança Nacional John C. Demers.
Candance Claiborne, de 63 anos, começou a trabalhar como especialista em Gestão de Escritórios no Departamento de Estado em 1999. Ela serviu no exterior em diversos postos, incluindo embaixadas e consulados em Bagdá, no Iraque, Cartum, Sudão e Pequim e Xangai, na China. Como condição de emprego, ela manteve um certificado de segurança TOP SECRET, sendo obrigada a relatar quaisquer contatos com pessoas suspeitas de afiliação a uma agência de inteligência estrangeira, bem como quaisquer presentes que ela recebesse de fontes estrangeiras a partir de um determinado valor.