Segundo um comunicado, publicado na quinta-feira (25), a investigação revela mais de 1.600 vidas dos civis perdidas "como resultado de milhares de ataques aéreos americanos, britânicos e franceses e dezenas de milhares de ataques de artilharia dos EUA na operação militar da coalizão em Raqqa de junho a outubro de 2017".
"A coalizão realizou 34.464 ataques desde agosto de 2014 ate o fim de março de 2019. Durante esse período […] pelo menos 1.291 civis foram mortos acidentalmente em ataques da coalização", lê-se em um comunicado da coalizão.
A coalizão de mais de 70 países liderada pelos EUA está conduzindo operações militares contra o Daesh na Síria e no Iraque. As operações no Iraque são conduzidas em cooperação com o governo iraquiano, mas as da Síria não são autorizadas pelo governo do presidente Bashar Assad ou do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).