Recentemente, o colunista do The Wall Street Journal, Walter Russell Mead, escreveu que a derrota do presidente da Venezuela Nicolás Maduro teria sido um grande sucesso para os EUA, mas o apoio da Rússia à Venezuela atrapalhou o plano estadunidense.
"Golpe na Venezuela seria recebido pelos Estados Unidos como um 'princípio dominó', vindo a ser esperada uma sequência com Cuba, Nicarágua etc. Mas dificilmente isso aconteceria, porque, mesmo não falando sobre Venezuela, os cubanos, por exemplo, pode-se dizer que, a um nível genético, já se acostumaram com uma vida de sanções e de pressão inacreditável dos EUA. Cuba é [um país] 'duro de matar' para EUA."
O americanista reforça que as nações da "América latina, veem que a Rússia e a China se mostram interessadas no continente e concluem que não estão 'abandonadas' à mercê dos EUA e que elas não são mais 'quintal' dos Estados Unidos".
Na quarta-feira (17), o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou que, a partir do dia 2 de maio, vai ser anulada uma antiga proibição a ações civis de cidadãos norte-americanos contra empresas estrangeiras que usam propriedades confiscadas pelo governo cubano desde a revolução de 1959 de Fidel castro.