"Estou confiante de que os desafios globais de hoje devem reunir nossos países para um trabalho conjunto ativo", disse Antonov. "Os desacordos entre a Rússia e os EUA não devem bloquear o caminho para fornecer estabilidade estratégica, evitando faíscas de conflitos que possam inflamar grandes chamas da guerra".
O diplomata russo observou que uma das lições mais importantes da Segunda Guerra Mundial foi que a falta de unidade e segurança coletiva entre os países pacíficos tornou possível que os poderes agressivos interrompessem a paz.
Antonov fez os comentários durante uma cerimônia para marcar a ocasião do Dia do Elba, ou 25 de abril de 1945, quando as tropas soviéticas e norte-americanas que lutam contra as forças nazistas se encontram no rio Elba, na Alemanha, sinalizando um importante passo para o fim do conflito.
Esse encontro, declarou Antonov, simboliza a "luta heróica conjunta" dos EUA e da União Soviética contra a agressão de Adolf Hitler.
"Lembrando o grande feito heroico do povo soviético, gostaria de enfatizar apenas uma coisa - o compromisso da Rússia com a paz, pelo qual tivemos que pagar um preço tão alto", ponderou, lembrando que cerca de 27 milhões de pessoas da União Soviética morreram durante a guerra, incluindo 13,5 milhões de civis.
Antonov e outros diplomatas e funcionários observaram um momento de silêncio em memória daqueles que morreram durante a guerra. Entre os que compareceram à cerimônia no cemitério de Arlington estavam o subsecretário de Estado, David Hale, e outros diplomatas americanos, bem como representantes da antiga Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e do Departamento de Defesa.
Embaixadores e representantes das embaixadas da Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia e Quirguistão também compareceram, assim como diplomatas russos, veteranos americanos e estudantes russos e outros cidadãos que residem nos EUA.