O presidente baseo sua decisão em uma recomendação do Ministério de Minas e Energia (MME), que apontou pouca efetividade na economia energética e que o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas.
O secretário de Energia Elétrica do MME, Ricardo Cyrino, afirmou que economia de energia com o horário de verão diminuiu nos últimos anos. "Na ótica do setor elétrico, deixamos de ter o benefício", disse, citado pela Agência Brasil.
"Com a evolução da tecnologia, iluminação mais eficiente, entrada de ar-condicionado – que deslocou o pico de consumo para as 15 horas – e também a substituição de chuveiros elétricos, que coincidia com a iluminação pública às 18 horas, deixamos de ter a economia de energia que havia no passado e o benefício do alívio no horário de ponta, às 18 horas", acrescentou o secretário.
O horário de verão foi criado em 1931 e aplicado no país em anos irregulares até 1968, quando foi revogado. A partir de 1985, foi novamente instituído e vinha sendo aplicado todos os anos, sem interrupção.