"Tais sinais existem, mas o tempo dirá se esse plano será realizado", disse Naryshkin, sublinhando que a situação no país é muito tensa.
Segundo o diretor do SVR, as ações do Ocidente na Venezuela são cínicas e provocam uma catástrofe humanitária nas proximidades dos próprios Estados Unidos.
"A Casa Branca declara reiteradamente que existe uma ameaça de imigração não controlada, planeja gastar bilhões para reforçar a fronteira com o México, mas, ao mesmo tempo, desencadeia um novo conflito civil, provocando uma catástrofe humanitária, desta vez praticamente às portas de seu território", explicou Naryshkin.
Por sua vez, Maduro acusou Washington de organizar uma tentativa de golpe e anunciou o rompimento das relações diplomáticas com os EUA.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que todas as opções para o que ele descreveu como "restauração da democracia" na Venezuela continuam na mesa, incluindo a intervenção militar.
Os EUA e vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente interino do país.
Rússia, China, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Turquia, México, Irã e muitos outros países manifestaram seu apoio a Maduro como presidente legítimo e exigiram que os outros países respeitem o princípio de não interferência nos assuntos internos venezuelanos.