Xi e 37 líderes mundiais encerraram a cúpula do projeto, também conhecido como Nova Rota da Seda, em Pequim.
"Estamos comprometidos em apoiar o desenvolvimento aberto, limpo e verde e rejeitar o protecionismo", disse Xi à imprensa.
O projeto é sua vitrine na política externa e visa reinventar a antiga Rota da Seda para conectar a Ásia à Europa e à África através de investimentos maciços em projetos marítimos, rodoviários e ferroviários - com centenas de bilhões de dólares em financiamento de bancos chineses.
Mas os críticos dizem que o projeto de seis anos é um plano para impulsionar a influência global de Pequim, repleta de acordos opacos que favorecem as empresas chinesas e sobrecarregam as nações com dívidas e danos ambientais.
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"O fórum deste ano envia uma mensagem clara: mais e mais amigos e parceiros se unirão na Iniciativa do Cinturão e Rota", disse Xi.
Um documento divulgado após a reunião mostrou que Guiné Equatorial, Libéria, Luxemburgo, Jamaica, Peru, Itália, Barbados, Chipre e Iêmen foram os últimos países a aderir ao clube.
Xi disse que empresas conduzirão todos os projetos da Nova Rota da Seda e que os princípios de mercado se aplicarão, com os governos fornecendo um papel de apoio.
"Isso tornará os projetos mais sustentáveis e criará um ambiente justo e não discriminatório para os investidores estrangeiros", pontuou Xi.
O líder chinês afirmou que os líderes empresariais reunidos em um evento paralelo assinaram cerca de US$ 64 bilhões em negócios durante o fórum, sem fornecer detalhes.
O encontro incluiu o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, cuja nação se tornou o primeiro membro do G7 a se unir à Nova Rota da Seda, e o paquistanês Imran Khan. Também compareceram o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Lagarde.