A revista dedica a maior atenção à característica do submarino que lhe permite embarcar submarinos menores, especialmente os torpedos russos Poseidon, designados pela Stern como "torpedos do Juízo Final".
A revista sublinha que isso é "particularmente preocupante" porque esses torpedos são equipados com ogivas termonucleares com duas megatons de potência. Por exemplo, escreve, tais ogivas são capazes de destruir um grupo inteiro de porta-aviões norte-americano e também causar um megatsunami que poderia varrer uma região costeira dos EUA.
Ao mesmo tempo, a Stern distingue outra característica da nova arma, em particular supõe que os engenheiros russos teriam conseguido resolver o problema da supercavitação. Isso significa que ao redor do corpo do torpedo é criada uma camada protetora de ar, reduzindo drasticamente o atrito entre o corpo e a água e aumentando, assim, a velocidade.
Como conclusão, a revista enfatiza que, possuindo não apenas esse torpedo que não tem análogos no mundo, mas agora também um meio moderno de o transportar para quase qualquer parte do planeta, a Rússia é capaz de "dominar o mundo subaquático".
O submarino nuclear multifuncional Belgorod é um submarino experimental para uso do drone submarino Poseidon. O submarino pertence ao projeto 949A Antey (análogo do Kursk), mas foi adaptado especificamente para o sistema Poseidon.