Segundo o prognóstico, a previsão para 2029 é que o índice atinja 93% do PIB anual e, até 2049, suba para 150% - um valor nunca antes visto.
A possível explicação para isso é que este previsível crescimento estável da dívida pública se deve à persistência de grandes déficits, enquanto a espiral de dívida vai muito além do valor básico de US$ 22 trilhões (R$ 86 trilhões) correspondente à dívida governamental.
Este enorme montante dividido pelo número de habitantes dos EUA (329 milhões, de acordo com o censo nacional), equivaleria a quase US$ 220 mil (R$ 864 mil) por pessoa.
O Tesouro dos EUA, os estados federados e o setor financeiro têm vindo a contrair empréstimos a um ritmo vertiginoso nos últimos 40 anos, com ênfase especial por volta de 2008, quando a crise financeira global começou.
A dívida bruta subiu de US$ 5 trilhões no início da presidência de Ronald Reagan para US$ 29 trilhões quando George W. Bush tomou posse. Entretanto, durante a crise, o valor quase dobrou, atingindo US$ 54 trilhões, e desde então aumentou mais US$ 18 trilhões.
O Departamento do Tesouro terá que tomar medidas extraordinárias para evitar que o país entre em incumprimento do próximo limite da dívida no final de setembro ou início de outubro.