Guaidó, falando no vídeo em meio a pessoas usando uniforme militar, frisou que a Venezuela vai lutar "em uma luta não violenta" para "assumir competências do governo".
"O povo venezuelano iniciou o fim da usurpação. Neste momento me encontro com as principais unidades militares da nossa Força Armada, dando início à fase final da Operação Liberdade", escreveu Guaidó em outro tweet.
"A Força Armada Nacional tomou a decisão correta, contam com o apoio do povo da Venezuela, com o aval da nossa constituição, com a garantia de estar do lado correto da história", escreveu.
Posteriormente, surgiram infromações de que na estrada perto da base aérea de Caracas em que Guaidó apareceu com soldados, foi utilizado gás lacrimogênio. Veículos blindados da Guarda Nacional bolivariana foram filmados nas ruas de Caracas.
National Guard armoured vehicles move through the streets of Chacao in #Caracashttps://t.co/UERT2LbZN9 pic.twitter.com/6bFBwSm5Zq
— RT (@RT_com) 30 de abril de 2019
Na última vez em que Guaidó solicitou que pessoas se juntassem à chamada Operação de Liberdade, em conexão com massivo apagão no país, ele afirmou ter reunido "milhares" de manifestantes na Venezuela. Porém, as rodadas de protestos convocadas pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela têm recolhido cada vez menos participantes.
A Venezuela tem enfrentado uma forte crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, proclamando-se presidente interino do país em 23 de janeiro. A medida foi reconhecida pelo Brasil, Estados Unidos e por mais de 50 outras nações, enquanto Maduro a descreveu como uma tentativa de golpe arquitetada pelos Estados Unidos.
A China, Rússia, Bolívia, Turquia e numerosas outras nações reconhecem Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.