Iván Padilla Bravo, em entrevista à Sputnik Mundo, denunciou "genocídio" contra o povo venezuelano, explicando que dezenas de milhares de mortos em menos de dois anos é a verdadeira face da política dos EUA em relação à Venezuela, o que não difere de uma guerra real.
Segundo o jornalista, os ataques ao sistema de fornecimento de energia da Venezuela, que afetaram quase toda a nação, só podem ser caraterizados como intervenção energética.
Além disso, ele indicou que foram provocadas as mortes de pessoas pela limitação imposta por Washington de recebimento de tratamento médico necessário e de compra de remédios, o que se difere do massacre de Hiroshima e Nagasaki apenas na forma como é realizado.
As sanções americanas visam deliberadamente destruir a economia da Venezuela e ocasionar mudança de regime. Entre as consequências das sanções econômicas, executadas pelo presidente dos EUA Donald Trump desde agosto de 2017, são estimadas cerca de 40 mil mortes, segundo o Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas dos EUA.