Ministro venezuelano acusa Colômbia de financiar golpe de Estado na Venezuela

© REUTERS / Carlos Eduardo RamirezGuarda Nacional da Venezuela na fronteira com a Colômbia
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As tentativas de golpe de Estado na Venezuela, incluindo os recentes apelos de Juan Guaidó ao povo e ao exército venezuelanos para derrubarem o governo, são financiadas pela Colômbia, disse o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza.

Explicando quem poderia estar financiando as provocações na Venezuela, Jorge Arreaza cita e comenta em seu Twitter a declaração do ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Olmes Trujillo, que pediu aos países do Grupo Lima que continuem "apoiando o retorno da Venezuela à democracia" e convoquem uma reunião de emergência.

Uma vez mais se torna evidente o que sempre denunciamos: todas as conspirações contra a democracia venezuelana, incluindo esta tentativa de golpe de Estado, são apoiadas e financiadas pelo Governo colombiano

Apelo a todos os países membros do Grupo de Lima para que continuemos hoje a nossa tarefa de apoiar o regresso da democracia e da liberdade à Venezuela e para que definamos de comum acordo uma reunião de emergência

Na terça-feira (30), o líder da oposição Juan Guaidó, que se declarou ilegalmente presidente, apelou ao povo venezuelano e ao exército para saírem às ruas para completar a assim chamada "Operação Liberdade" para derrubar o presidente Nicolás Maduro.

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O ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino, disse anteriormente que as Forças Armadas venezuelanas continuam totalmente do lado da "Constituição e das autoridades legítimas". O presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Diosdado Cabello, disse que a situação no país permanece "absolutamente calma".

Na Venezuela, em 21 de janeiro começaram protestos em massa a favor e contra o atual presidente Nicolás Maduro. Após o início dos tumultos, Juan Guaidó se declarou presidente interino. Vários países anunciaram que reconhecem Guaidó como líder interino do país caribenho, entre eles os EUA e o Brasil. A Rússia, China e outras nações apoiam a presidência de Maduro.

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