"A ação militar é possível. Se for isso que é necessário, é isso que os Estados Unidos irão fazer", disse Pompeo em entrevista ao canal de televisão Fox Business, acrescentando que Washington preferiria uma transição pacífica de poder na Venezuela.
O secretário de Estado dos EUA fez essa declaração após ter afirmado que o presidente da Venezuela Nicolás Maduro estava se preparando para deixar a Venezuela na manhã de 30 de abril para Cuba, mas que a Rússia o convenceu a permanecer no país.
Em 30 de abril, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país, lançou a chamada Operação Liberdade para retirar Nicolás Maduro do poder. Em vídeo publicado no Twitter, Guaidó aparece ao lado de militares e do líder oposicionista Leopoldo López, que estava preso desde 2014 e foi libertado pelos rebeldes, na base aérea La Carlota, em Caracas. Guaidó pede uma "luta não violenta", diz ter os militares do seu lado e afirma que "o momento é agora".
Maduro, por sua vez, afirmou que os principais comandantes militares mantêm lealdade ao seu governo e pediu a "máxima mobilização popular para assegurar a vitória da paz."