"A informação que temos é que há uma fratura que está se aproximando cada vez mais da liderança das Forças Armadas [venezuelanas]", afirmou Bolsonaro em declarações transmitidas pelo canal Globonews.
Bolsonaro, que assumiu o cargo em janeiro, ajudou a liderar a oposição regional à liderança continuada de Maduro na Venezuela. Mas ele parou de apoiar a intervenção direta no país vizinho.
Contudo, nesta quarta-feira Maduro permanecia no controle do país caribenho, enquanto Guaidó pedia manifestações por todo o país. Alguns militares de baixas patentes, que estariam ligados ao movimento da oposição, pediram asilo a outros países, como o Brasil.
"Não há derrota", comentou Bolsonaro sobre Guaidó. "Recomendo e reconheço o espírito patriótico e democrático que ele tem de lutar pela liberdade em seu partido".
Bolsonaro acrescentou que seu governo não teve contato com os Estados Unidos em relação ao uso do território brasileiro como base para uma possível intervenção militar na Venezuela. Se ele fosse contatado, disse Bolsonaro, ele envolveria seu conselho de defesa e o Congresso para tomar uma decisão.