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Fraturas se aproximam do topo do Exército e podem levar à queda de Maduro, diz Bolsonaro

© Agência Brasil/Alan Santos/PRO presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington (EUA)
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington (EUA) - Sputnik Brasil
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O presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que as fraturas dentro do Exército venezuelano podem levar ao "colapso" do governo socialista de Nicolás Maduro.

"A informação que temos é que há uma fratura que está se aproximando cada vez mais da liderança das Forças Armadas [venezuelanas]", afirmou Bolsonaro em declarações transmitidas pelo canal Globonews.

Bolsonaro, que assumiu o cargo em janeiro, ajudou a liderar a oposição regional à liderança continuada de Maduro na Venezuela. Mas ele parou de apoiar a intervenção direta no país vizinho.

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Na terça-feira, o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, que muitos países reconhecem como o presidente da nação sul-americana, pediu publicamente que os militares o apoiem e ajudem a tirar Maduro do poder, provocando protestos e violência.

Contudo, nesta quarta-feira Maduro permanecia no controle do país caribenho, enquanto Guaidó pedia manifestações por todo o país. Alguns militares de baixas patentes, que estariam ligados ao movimento da oposição, pediram asilo a outros países, como o Brasil.

"Não há derrota", comentou Bolsonaro sobre Guaidó. "Recomendo e reconheço o espírito patriótico e democrático que ele tem de lutar pela liberdade em seu partido".

Bolsonaro acrescentou que seu governo não teve contato com os Estados Unidos em relação ao uso do território brasileiro como base para uma possível intervenção militar na Venezuela. Se ele fosse contatado, disse Bolsonaro, ele envolveria seu conselho de defesa e o Congresso para tomar uma decisão.

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