"Os eventos não foram nada mais do que uma operação midiática de desestabilização apoiada na cumplicidade imediata de forças externas", diz a nota venezuelana às Nações Unidas, citada pela matéria da Folha de S.Paulo.
De acordo com a reportagem, o embaixador Samuel Mancada, que assina a nota, lista os presidentes do Brasil, Colômbia, Argentina, Paraguai, Equador, Panamá, entre outros, acusando-os de agir de "forma intervencionista e criminosa". O comunicado também acusa estes líderes de estimular publicamente militares venezuelanos a seguir o chamado de Guaidó e derrubar Maduro, além de ameaçar abertamente usar a força —caso dos americanos.
A Venezuela enfrenta uma crise política que começou em janeiro, quando o líder da oposição Juan Guaidó, apoiado pelos EUA, proclamou-se o presidente interino do país em uma tentativa de desafiar a reeleição do presidente Nicolás Maduro.
Maduro, apoiado pela China e pela Rússia, entre outros, acusou Guaidó de conspirar para derrubá-lo com a ajuda de Washington.
Juan Guaidó convocou na última terça-feira (30) o povo da Venezuela e o Exército para sair às ruas para concluir a operação para derrubar o presidente da Venezuela.