"Nós, é claro, sempre revisamos as opções disponíveis e planejamos as contingências", explicou Wheelbarger. "Mas neste caso não recebemos esse tipo de ordens que você está discutindo".
Quando perguntado se ele viu um papel para os militares americanos derrubando o governo de Maduro, Faller afirmou: "Nossa liderança tem sido clara: tem que ser, deve ser, principalmente, uma transição democrática".
"Estamos em total apoio à diplomacia e estamos prontos para apoiar esse esforço", acrescentou.
No início do dia, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, alertou que a ação militar dos EUA na Venezuela é "possível", apesar de ele afirmar que os EUA ainda preferem uma transição pacífica de poder.
A Venezuela enfrenta uma crise política que começou em janeiro, quando o líder da oposição Juan Guaidó, apoiado pelos EUA, proclamou-se o presidente interino do país em uma tentativa de desafiar a reeleição do presidente Nicolás Maduro.
Guaidó e seus partidários fizeram outra tentativa de depor Maduro na terça-feira, reunindo-se em Caracas em uma estrada em frente à base militar de La Carlota. Guaidó pediu ao povo da Venezuela e ao Exército que saiam às ruas para concluir a operação para derrubar o presidente legítimo da Venezuela.
Em resposta, Maduro disse que os comandantes de todas as regiões e zonas de defesa integral haviam reiterado sua total lealdade ao povo, à constituição e à pátria. Segundo o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, as forças armadas do país continuam a apoiar firmemente a "Constituição e autoridades legítimas".