Segundo comunicaram à edição vários antigos e atuais assessores do líder norte-americano, Trump "não demonstra muita vontade de invadir a Venezuela". De acordo com as fontes do jornal, de vez em quando o presidente dos EUA diz que "Bolton quer arrastá-lo para guerras".
Porém, segundo as fontes do Washington Post, Trump concedeu a Bolton "competências alargadas" quanto à crise venezuelana. Entretanto, Bolton, que apela para a realização de uma "política mais agressiva" em relação a Caracas, tem suscitado indignação "tanto na Casa Branca, como fora dela", escreve a edição.
Em particular, os assessores de Bolton "interromperam diversas vezes e pediram opções militares" durante o briefing dedicado à Venezuela na semana passada, o que irritou Paul Selva, general da Força Aérea dos EUA.
Segundo o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, as Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente fiéis às autoridades legítimas.
A Venezuela tem lidado com uma grave crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, proclamando-se presidente interino do país em 23 de janeiro.