"O Método Tático de Resistência Revolucionária corresponde ao nosso conceito estratégico de guerra anti-imperialista de todo o povo", declarou Maduro durante sua visita ao centro de treinamento localizado no estado de Cojedes, no norte do país.
Nicolás Maduro assegurou que existe uma conspiração “com muito dinheiro” para dividir as Forças Armadas de seu país.
"Há uma guerra de caráter não convencional, para enfraquecer o país e há uma conspiração com muito dinheiro para enfraquecer, dividir e destruir a Força Armada Bolivariana a partir de dentro", disse ele durante a supervisão das atividades do centro de treinamento militar.
O presidente destacou que o governo estadunidense pretende usar a Doutrina Monroe para "recolonizar" a América Latina. "Eles estão de olho nas riquezas da Venezuela", disse Maduro, apelando aos militares para estarem atentos "aos traidores".
"Mantenham os olhos abertos em relação àqueles que vendem a Pátria, traidores e quinta coluna, lealdade, sim, mas ativa, confio nas Forças Armadas, confio em vocês, mas de olhos abertos, um punhado de traidores não pode prejudicar a imagem e a coesão das nossas Forças Armadas no mundo", disse ele.
Segundo o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, as Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente fiéis às autoridades legítimas.
A Venezuela tem lidado com uma grave crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, proclamando-se presidente interino do país em 23 de janeiro.