Nas últimas 24 horas, os militares israelenses registraram lançamentos de cerca de 430 foguetes e granadas de morteiro e efetuaram ataques contra 220 alvos no território do enclave.
"Estamos no processo de implantação da 7ª Brigada Blindada que, se for necessário, será envolvida em operações ofensivas. A transferência não está sendo efetuada para fortalecer as linhas defensivas, lá há forças suficientes para isso", afirmou aos jornalistas um dos dirigentes do serviço de imprensa do Exército israelense, tenente-coronel Jonathan Conricus.
Ao mesmo tempo, Conricus comunicou que o Exército realizou uma convocação limitada de reservistas para a defesa antiaérea e inteligência, mas ainda não está planejada uma mobilização em grande escala. Ademais, ele acrescentou que não possui quaisquer informações sobre possíveis negociações de cessar-fogo entre as partes.
"Elas podem estar decorrendo ou não, mas nós não sabemos nada sobre elas, isso não é uma prerrogativa nossa. A nossa tarefa é proteger a população civil de Israel e cobrar do Hamas e da Jihad Islâmica o preço por sua agressão ", disse o oficial superior.
A tensão na área aumentou neste sábado (4) após militares israelenses detectarem centenas de foguetes disparados da Faixa de Gaza. Como forma de retaliação, as Forças de Defesa de Israel (FDI) responderam com um ataque aéreo contra o Hamas e outros alvos.