Com o passar dos anos, diversos pesquisadores e entusiastas da aviação surgiram com inúmeras teorias, tentando esclarecer o episódio, a mais nova teoria é a de que o sistema informático da aeronave teria sido manipulado.
Chris Roberts, profissional de cibersegurança, afirmou ao Daily Star que o MH370 poderia ter sido facilmente invadido a partir de terra, destacando que alguém poderia ter comprometido a aeronave de quatro maneiras, sendo “o próprio avião, os controles, os sistemas eletrônicos e os sistemas de entretenimento”.
“Esses eram os sistemas de assento e entretenimento, os sistemas de controle da cabine, outros componentes da aeronave e depois os sistemas de controle de solo. Os sistemas de energia também seriam um caminho de entrada para um possível hacker”, afirmou Chris Roberts, ressaltando que isso poderia ser feito de maneira “fisicamente próxima da aeronave, como estando a bordo, ou enquanto a aeronave ainda estava no solo.”
“Quando alguma coisa dá errado, a Administração Federal de Aviação (FAA) publica relatórios incríveis. Eles contêm todos os tipos de detalhes técnicos que você utilizará para análise e compreensão de como, o quê e onde estão os dispositivos de ataque”, explicou Roberts.
Roberts acredita que não é preciso ser um hacker muito experiente para invadir os computadores de uma aeronave, bem como para acessar o sistema de entretenimento e depois acessar o SATCOM (comunicação via satélite), a Unidade de Interface do Servidor e a rede sem fio da cabine (CWLU).
“Ao pesquisar as interfaces diretas, se tornou óbvio que o acesso a partir do solo aos computadores e sistemas de gerenciamento também eram muito possíveis”, conclui Roberts.
O desaparecimento do voo MH370 aconteceu no dia 8 de março de 2014, quando ele voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 passageiros a bordo.
Após vários anos de tentativas infrutíferas de localizar os restos do avião, o governo da Malásia terminou a busca em maio de 2018, admitindo não saber o que aconteceu com o avião.