De acordo com a declaração do piloto, o avião foi atingido por um raio e perdeu a comunicação via rádio, entrando em modo de controle direto, o que significa que não é mais realizado por meio de um computador. A tripulação conseguiu restabelecer a comunicação por rádio através da frequência de emergência, mas foi curta e intermitente.
"A velocidade era baixa [durante o pouso], normal, tudo de acordo com o manual operacional da tripulação", informou Yevdokimov, adicionando que o incêndio começou depois do pouso, que teria ocasionado o surgimento das chamas.
"Nós […] acabamos sendo apanhados nas nuvens, houve uma forte chuva — dava para ouvir um barulho a bordo. E naquele momento, aconteceu um estalo no lado esquerdo do avião", contou Kasatkina, complementando que depois desse ocorrido, foi tomada a decisão de regressar ao aeroporto.
"Dava para ver quando o avião estava pegando fogo, eu vi que havia incêndio. O avião parou [no aeroporto]. Mas a chama em si não estava no avião. Os passageiros dizem que as janelas começaram a derreter quando ainda estávamos saindo da aeronave", disse ela.
O representante oficial da Aeroflot, Maksim Fetisov, comunicou que o piloto do avião acidentado é experiente, escreveu mídia.
"O comandante do avião acidentado tinha experiência suficiente de voos no SSJ100: 1.400 horas. Seu tempo total de voo é de 6.800 horas", ressaltou.
No domingo (5), a aeronave, que seguia a rota de Moscou a Murmansk, pegou fogo após a decolagem e teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Sheremetyevo (localizado na capital russa), resultando na morte de 41 pessoas das 78 que estavam a bordo.