A hipótese foi apresentada pelo neurologista Carlo Rossi e o cirurgião plástico Davide Lazzeri e se baseia nos desenhos em que Leonardo Da Vinci é retratado com o chamado pincel em forma de garra, relata Ars Technica.
Alguns historiadores consideram que a mão estava inativa devido a um derrame que ocorreu no contexto de uma dieta vegetariana com um grande número de produtos lácteos. No entanto, Leonardo não tinha outras limitações que os derrames costumam provocar.
Além disso, acreditava-se que o artista sofria da contratura de Dupuytren, uma doença na qual a pessoa não consegue abrir a mão completamente.
No entanto, em um novo estudo, os cientistas apontaram que o retrato de Leonardo da Vinci nos últimos anos de sua vida, atribuído ao artista lombardo Giovanni Ambrogio Figino, mostra o braço direito do artista coberto de roupas e em posição contraída, o que indica lesão.
Anteriormente, especialistas do Instituto Florentino de Restauração na Galeria Uffizi encontraram evidências que sugerem que Da Vinci usava igualmente ambas as mãos, ou seja, que era ambidestro.