Além de Dani, da delegação sérvia que chegou a Moscou para participar do desfile fazem parte os generais Bozidar Delic e Miroslav Lazovic, que durante todos os 78 dias da agressão da OTAN contra a Iugoslávia defenderam as fronteiras de seu país conta os terroristas do Exército de Libertação do Kosovo (KLA), que atacaram o país desde a Albânia sob direção de instrutores da Aliança. O quarto representante da deleção é o advogado Goran Petronijevic.
Em entrevista à Sputnik Sérvia, o coronel aposentado Zoltan Dani, que comandava a 250ª Brigada de Mísseis das Forças Armadas da Iugoslávia que abateu o caça furtivo F-117 da OTAN, sublinhou que representar o seu país em um evento tão importante é uma grande honra para ele.
"Estou feliz por marchar com o Regimento Imortal, farei o possível para honrar a confiança que foi depositada em mim e é com orgulho que, com meus camaradas, vou representar os veteranos sérvios durante o desfile", explicou Dani.
Ele revelou que durante o evento vai levar pelas ruas de Moscou um cartaz com fotos de seus camaradas da 250ª Brigada de Mísseis das Forças Armadas da Iugoslávia que morreram defendendo sua pátria da agressão da OTAN.
A marcha Regimento Imortal, em homenagem aos soldados da Segunda Guerra Mundial que lutaram contra o nazismo, não é realizada apenas na Rússia. Este ano o evento deve ser realizado em mais de 100 países. No Brasil, o Rio de Janeiro e São Paulo também acolheram essa cerimônia.
O movimento visa preservar a memória sobre a geração que venceu a guerra. Os participantes saem às ruas e integram uma passeata transportando fotografias dos seus parentes daquela geração: militares, marinheiros, guerrilheiros, trabalhadores da retaguarda, prisioneiros de campos de concentração e crianças nascidas naquela época.