Depois de 62 dias de prisão e duas petições pela liberação da ex-militar e ativista com base em suposto procedimento impróprio pelo juiz, Manning foi libertada.
"Chelsea continuará se recusando a responder perguntas, e usará todas as defesas legais disponíveis para provar ao juiz distrital [Anthony] Trenga que tem uma causa justa que motiva sua negativa em dar testemunho", disse o advogado de Manning em um comunicado.
Chelsea Manning released. grand jury expired pic.twitter.com/tpoT1W46xe
— Laura Rozen (@lrozen) 10 de maio de 2019
No dia 8 de março, alegando já ter testemunhado sobre o tema em profundidade durante o julgamento de 2013, Manning declarou que não mais falaria porque achava a atitude da justiça imoral.
Manning ficou presa por sete anos, de 2010 a 2017, por ter roubado documentos secretos dos EUA que expunham crimes de guerra das Forças Armadas dos EUA no Iraque e no Afeganistão. A denúncia foi publicada pelo WikiLeaks, o website de vazamento fundado por Julian Assange, preso após ter cidadania equatoriana revogada.