O aiatolá Yousef Tabatabai-Nejad, alto clérigo iraniano, reprovou a implantação do grupo norte-americano no Oriente Médio, sugerindo que a frota poderia ser destruída facilmente em uma eventual guerra.
"A frota de bilhões de dólares deles pode ser facilmente destruída com um único míssil", afirmou Tabatabai-Nejad, conforme a Reuters, citando a mídia local.
A porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, comandante Rebecca Rebarich, afirmou à Sputnik que o USS Abraham Lincoln havia chegado a área de operações da Marinha norte-americana no Oriente Médio após a chegada à região de bombardeiros B-52, que possuem capacidade nuclear.
A chegada da força norte-americana ocorre depois de repetidas advertências de John Bolton e do secretário de Estado de que os EUA retaliariam por qualquer ataque iraniano contra os EUA ou seus aliados com uma "força implacável".
O Irã desvalorizou a chegada do grupo de porta-aviões como uma tentativa "inútil" de travar uma "guerra psicológica contra o Irã".
Anteriormente, responsáveis norte-americanos informaram à CNN que o Irã supostamente estaria transportando mísseis balísticos de curto alcance por mar no golfo Pérsico antes da chegada das embarcações dos EUA.
O Irã é conhecido por ter um grande arsenal de mísseis convencionais de curto, médio e longo alcance de fabricação própria, além de mísseis balísticos de cruzeiro de longo alcance.
Os EUA, a Europa, a Arábia Saudita e Israel consideram essas armas uma grande ameaça à segurança na região. Entretanto, Teerã afirma que os mísseis são elementos dissuasores “inegociáveis” necessários para sua segurança.