Autoridades dos EUA cortam água na embaixada venezuelana com ativistas pró-Maduro

© REUTERS / Shannon StapletonUm ativista em oposição ao envolvimento dos EUA na Venezuela que ocupa a embaixada venezuelana, senta-se em um peitoril da janela em Washington, EUA.
Um ativista em oposição ao envolvimento dos EUA na Venezuela que ocupa a embaixada venezuelana, senta-se em um peitoril da janela em Washington, EUA. - Sputnik Brasil
Nos siga no
As autoridades americanas desligaram a água na embaixada da Venezuela em Washington, onde há mais de um mês permanecem ativistas apoiadores do presidente Nicolás Maduro, comunicou uma líder do grupo de ativistas, Medea Benjamin, em seu Twitter.

"Agora o governo dos EUA desligou a água na embaixada venezuelana para nos expulsar. Não há luz, não há água, não há comida. É assim que o Big Brother tenta esmagar outros países também. Permanecemos firmes", escreveu a ativista.

Autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, durante a manifestação em Caracas - Sputnik Brasil
Guaidó solicita a representante que se encontre com militares dos EUA
Em meados desta semana, no prédio foi cortada a luz, mas o único banheiro usado pelo grupo de ativistas ainda funcionava.

Os diplomatas venezuelanos abandonaram a embaixada no final de abril por exigência do Departamento de Estado. Um grupo de ativistas americanos apoiadores de Nicolás Maduro permanece no prédio há mais de um mês. No exterior estão apoiadores da oposição, que se revezam dia e noite exigindo a saída dos ativistas do prédio da missão diplomática.

O presidente venezuelano agradeceu aos ativistas americanos, expressando "profunda admiração" pela proteção da embaixada.

No final de abril, a oposição venezuelana realizou uma tentativa de golpe do Estado. Juan Guaidó e seus apoiadores se juntaram em Caracas ao lado da base militar La Carlota, apelando para que o povo e o exército derrubassem o presidente Nicolás Maduro.

Heraldo Muñoz - Sputnik Brasil
Ex-chanceler chileno: Guaidó cruza linha vermelha ao buscar cooperação militar dos EUA
O chefe de Estado do país e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, afirmaram que as Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente leais às autoridades legítimas.

A Venezuela tem enfrentado uma forte crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, proclamando-se presidente interino do país em 23 de janeiro. A medida foi reconhecida pelo Brasil, Estados Unidos e por mais de 50 outras nações, enquanto Maduro a rotulou como uma tentativa de golpe arquitetada pelos Estados Unidos.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала