No início desta semana, o secretário interino da Defesa dos EUA, Patrick Shanahan, aprovou o envio do sistema de defesa antimísseis Patriot e do USS Arlington (LPD-24) para o Oriente Médio. Além disso, os Estados Unidos já haviam enviado o porta-aviões USS Abraham Lincoln e uma força-tarefa de bombardeiros para a região próxima do Irã, em uma área controlada pelo Comando Central dos EUA (CENTCOM) com o objetibo de enviar "uma mensagem clara e inequívoca" a Teerã.
"A presença dos americanos na região do golfo Pérsico chegou ao fim e eles devem deixar a região", disse Khanadi, citado pela agência Iraniana de Notícias para Estudantes (ISNA, na sigla em inglês).
A tensão entre Irã e Estados Unidos aumentaram desde maio de 2018, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixar o acordo nuclear iraniano. Em menos de um ano, Washington divulgou várias rodadas de sanções contra a república islâmica, visando as finanças, transporte, forças armadas e outras esferas do país.
Teerã informou no início da semana aos embaixadores dos países que fazem parte do acordo — China, França, Alemanha, Rússia e Reino Unido — de sua decisão de suspender algumas de suas obrigações sob o acordo nuclear.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, anunciou que deu aos países europeus 60 dias para garantir que os interesses do Irã fossem protegidos pelo acordo.