"Desde 1º de junho serão aumentadas as tarifas sobre importações de bens americanos no valor de 60 bilhões de dólares", lê-se no comunicado do ministério.
Segundo a entidade, serão introduzidas tarifas sobre a importação de 25, 20 e 10% sobre diferentes grupos de produtos dos EUA. No total, 5.410 produtos americanos serão afetados pelas novas tarifas chinesas.
Hoje, mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, declarou que o país "nunca cederá à pressão externa".
Além disso, o representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, revelou que Trump ordenou que as tarifas sejam cobradas sobre todas as importações remanescentes da China, que somam cerca de 300 bilhões de dólares (R$ 1,2 trilhão).
É de assinalar que, em meados de abril, a mídia informou que os EUA e a China planejavam realizar uma nova rodada de negociações e esperavam fechar um acordo comercial final no fim de maio ou no início de junho.
Pequim e Washington se envolveram em uma disputa comercial desde março de 2018, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que os EUA imporiam tarifas de 25% sobre uma série de produtos chineses em uma tentativa de reduzir o déficit comercial entre EUA e China. Desde então, os dois países adotaram uma série de tarifas protecionistas.