"Venezuela: seguindo instruções do presidente Juan Guaidó solicitei oficialmente ao Comando Sul reunião com delegação técnica para avançar em planificação estratégica e operativa com o fim prioritário de deter sofrimento de nosso povo e restaurar democracia", escreveu na sua conta no Twitter Carlos Vecchio, nomeado por Juan Guaidó como encarregado de negócios da Venezuela nos EUA.
#Venezuela: siguiendo instrucciones del Pdte. (e) @jguaido solicité oficialmente al Comando Sur @Southcom reunión con delegación técnica para avanzar en planificación estratégica y operativa con el fin prioritario de detener sufrimiento de nuestro pueblo y restaurar democracia. pic.twitter.com/AvihzJXOCN
— CARLOS VECCHIO (@carlosvecchio) 13 de maio de 2019
Ele também publicou sua carta ao chefe do Comando Sul dos EUA, almirante Craig Falle, onde escreve que "o governo interino agradece e recebe o apoio dos EUA e confirma nossa disposição para começar as conversações respetivas à cooperação que tinha sido oferecida por seu comando".
"Acolhemos com satisfação a planificação estratégica e operativa para que possamos cumprir com nossa obrigação constitucional com o povo venezuelano, com o objetivo de aliviar o sofrimento de nosso povo e restaurar nossa democracia", lê-se na carta.
Além disso, Vecchio solicitou "uma reunião entre o Comando Sul dos EUA e os membros apropriados do governo interino do presidente Guaidó".
A carta foi enviada em 11 de maio. No mesmo dia Guaidó declarou que instruiu o "nosso representante Carlos Vecchio a se reunir com o Comando do Sul para estabelecer relações diretas para conseguir cooperação".
"Instruímos o nosso representante Carlos Vecchio a se reunir com o Comando Sul para estabelecer relações diretas para conseguir cooperação", disse Guaidó.
A Venezuela tem lidado com uma grave crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, se proclamando presidente interino do país em 23 de janeiro.
Os EUA e vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente interino do país.
A Rússia, China, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Turquia, México, Irã e muitos outros países manifestaram seu apoio a Maduro como o presidente legítimo e exigiram que os outros países respeitem o princípio de não interferência nos assuntos internos venezuelanos.