"Infelizmente alguns países dependentes de Washington fingem que não se passa nada ou simplesmente até receiam pensar sobre a situação provocadora de no século XXI estar se preparando o uso de armas nucleares no território da Europa com o envolvimento de países não nucleares", explicou Ermakov.
O diplomata criticou também os países europeus por permitirem que Washington os exponha ao perigo.
Na semana passada, na sede da ONU em Nova York, foi concluída a reunião de duas semanas do comitê preparatório para a conferência de 2020 sobre a revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Segundo Ermakov, durante o encontro, a delegação russa se orientou “em primeiro lugar pelos objetivos de manter e garantir o funcionamento sustentável do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e ter uma abordagem equilibrada em relação a três dos seus componentes-chave: não proliferação nuclear, desarmamento nuclear e uso pacífico da energia nuclear”.
Anteriormente, o Pentágono informou que os EUA precisam de armas nucleares de baixa potência para conter a Rússia.
A doutrina nuclear dos EUA adotada pelo governo do presidente Donald Trump considera a Rússia, a China, o Irã e a Coreia do Norte como ameaças potenciais, prevendo o desenvolvimento e a instalação de cargas nucleares de baixa potência.