A nova versão do H-6N tem novos motores mais potentes, aviônica atualizada, maior raio de ação e carga útil, bem como menores necessidades de manutenção, informa o site Military Watch.
"Desse modo, visto que o raio de ação do novo míssil é limitado, tal significa que o bombardeiro H-6N equipado com este míssil é mais tático que estratégico. Levando em conta a doutrina militar da China, isso indica que o CH-AS-X-13 pode não ser um meio nuclear", afirma o portal.
Os bombardeiros estratégicos da Rússia e dos Estados Unidos, tais como D-2 Spirit e Tu-160 Blackjack, são capazes de atingir outro continente, o mesmo não acontecendo com o avião chinês, ou seja, este é incapaz de lançar ataques nucleares ao continente americano – o principal alvo da dissuasão estratégica chinesa.
Vale ressaltar que a capacidade do míssil de atingir alvos a velocidades hipersônicas de Mach 10 com alta precisão permitiria destruir um superporta-aviões estadunidense em um único ataque, escreve o portal citando o Instituto Naval dos EUA.
No entanto, o desenvolvimento de mísseis balísticos de lançamento aéreo poderia contribuir para o desenvolvimento de aeronaves capazes de ataques nucleares estratégicos, em particular no âmbito do projeto do bombardeiro furtivo H-20, que deverá ter alcance intercontinental, escreve o autor do artigo no Military Watch.
Segundo o relatório divulgado pelo Departamento de Defesa dos EUA, os novos bombardeiros equipados com mísseis nucleares de alcance intermediário proporcionaram ao PLA a terceira componente da tríade nuclear, junto com os mísseis lançados do solo e de submarinos.