Segundo informa o jornal Breaking Israel News, o líder religioso disse que existem "antigos conflitos que se aproximam do círculo completo" e apontou que a noção de que o Irã é arqui-inimigo de Israel e dos EUA era inimaginável apenas algumas décadas atrás.
"Só recentemente é que a descrição de Yalkut Shimoni da Pérsia como um inimigo do mundo se tornou relevante […] Várias das profecias falam sobre o Irã, ou Pérsia, como um jogador importante no 'fim dos dias', mas do lado errado da linha. Neste momento, estamos tendo visões ocasionais do que será uma coisa muito importante", explicou.
"Em cenários de 'fim dos dias', há dois caminhos paralelos para Gog e Magog: o mundo unido contra Israel, e outro em que Ishmael [Islã] e Esav [Ocidente] lutam entre si. Sempre me perguntei como poderiam ser as duas coisas e agora percebo que é realmente o que está acontecendo hoje", disse.
A publicação escreve que Yitzchok menciona a revelação do rei Messias e de nações que se provocam mutuamente, ou seja, o rei da Pérsia lutando contra o rei da Arábia, que vai para Edom (o Ocidente), observando que nesta profecia o líder persa "destruirá o mundo inteiro".
Anteriormente, o rabino Mendel Kessin descreveu a vitória de Trump na eleição presidencial como "um milagre revelado" e referiu-se a ele como o "reparador do Ocidente".
As tensões entre o Irã e os EUA aumentaram desde que Donald Trump assumiu o cargo na Casa Branca, e se agravaram ainda mais depois que Washington se retirou do acordo nuclear com o Irã, reinstituiu sanções contra o país árabe e classificou o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) como organização terrorista, enviando forças militares suplementares para a região.