Guaidó envia Stalin aliado para negociar com ministro de Maduro na Noruega

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Representantes da oposição e do governo da Venezuela estão reunidos na Noruega, de acordo com a imprensa local. A notícia chega duas semanas depois de Juan Guaidó não conseguir reunir tropas para derrubar Nicolás Maduro.

Membros do governo e da oposição venezuelana estão mantendo conversas secretas em um local não revelado na capital norueguesa, Oslo, informaram diversos meios de comunicação nesta quinta-feira, citando fontes da oposição, bem como em círculos diplomáticos noruegueses.

A delegação do governo é liderada pelo ministro da Informação, Jorge Rodriguez, enquanto o líder da oposição Juan Guaidó está sendo representado pelo legislador Stalin Gonzalez. Os dois assessores políticos de Guaidó estão presentes, juntamente com um governador de estado aliado ao presidente Nicolás Maduro.

O formato das palestras não foi revelado, mas alguns relatórios os descreveram como "discussões exploratórias". Segundo a emissora pública local NRK, este será o segundo encontro entre as partes em Oslo.

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A Noruega havia anteriormente se oferecido publicamente sua ajuda na mediação do conflito. O país nórdico manifestou apoio ao Parlamento controlado pela oposição na Venezuela, mas, ao contrário de muitos outros países europeus, não chegou a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino.

Nenhum dos lados confirmou oficialmente as negociações. Maduro, no entanto, disse que seu ministro estava em uma missão "muito importante" no exterior.

A suposta reunião está ocorrendo duas semanas depois de Guaidó não conseguir reunir as tropas para expulsar Maduro. Sua convocação de militares para desertar e fazer um movimento contra o governo provocou confrontos esporádicos em toda a capital do país, Caracas.

Um dia depois, o presidente Maduro declarou uma vitória contra o que ele disse ser uma tentativa de golpe e disse que as Forças Armadas permaneceram leais ao seu governo.

Guaidó, que foi declarado presidente interino em janeiro, foi imediatamente apoiado pelos EUA e seus aliados na Europa, assim como a maioria dos Estados sul-americanos. Países como China, Rússia, Irã, México e Turquia continuam a reconhecer Nicolás Maduro como o líder legítimo da Venezuela.

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