No ano passado, o presidente norte-americano tentou de diversas formas persuadir o líder norte-coreano, Kim Jong-un, a desistir de suas armas nucleares. Contudo, Trump não obteve sucesso.
Trump também classificou o novo míssil como um "equipamento padrão", porém, militares norte-americanos e funcionários de segurança nacional veem uma ameaça potencial às forças dos EUA e seus aliados no nordeste asiático, segundo o portal Task & Purpose.
As novas munições norte-coreanas seriam similares aos mísseis russos de curto alcance conhecidos como Iskander.
As semelhanças são tão grandes que o míssil norte-coreano foi apelidado de "Kimskander" por alguns especialistas.
Um míssil voando a baixa altitude com sistema de orientação por satélite parece ser mais difícil de ser interceptado pelos sistemas de defesa antimíssil dos EUA na Coreia do Sul, afirmam funcionários norte-americanos que preferiram não se identificar.
"Esse é um míssil projetado para se esquivar das contramedidas", declarou um funcionário sênior dos EUA, ressaltando que os norte-coreanos pretendem demonstrar que o país possui um programa de armas avançado.
Por sua vez, Trump minimizou a potencial ameaça norte-coreana, afirmando que "os mísseis são de curto alcance e não considera isso como uma quebra de confiança", além de ressaltar que os testes não violaram a promessa de Kim Jong-un.
A inteligência norte-americana afirma que não está claro quantos mísseis os norte-coreanos produziram, bem como se eles são muito semelhantes aos sistemas russos Iskander, destacando que os sistemas Iskander são capazes de transportar uma ogiva nuclear e possuem um alcance de 400 a 800 quilômetros.